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quarta-feira, 25 de março de 2015

Tribunal de Contas vê obra do GDF superfaturada em R$ 20 milhões

Reforma do Ulysses Guimarães custou R$ 131 milhões entre 2003 e 2008. Construtora nega; ex-gestores da Novacap não foram encontrados.
O Ministério Público do Distrito Federal entrou com ação na Justiça contra os envolvidos na reforma do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, concluída em 2008. A obra durou cinco anos e custou R$ 131 milhões. Um levantamento do Tribunal de Contas do DF aponta superfaturamento de R$ 20 milhões no projeto. saiba mais Juiz manda DF suspender Carreta da Visão por indício de superfaturamento Saúde alugou faqueiro por R$ 155,8 mil, diz Tribunal de Contas do DF TCDF suspende contrato da Novacap por indícios de sobrepreço em obras Tribunal identifica possível sobrepreço e suspende licitação do DFTrans Segundo o tribunal, o sobrepreço chegou a 200% na instalação do quadro elétrico e dos vasos sanitários, e 181% no orçamento das luminárias. Paredes de vidro, divisórias de banheiro e chapas de alumínio foram compradas por preço 28% maior que a média de mercado, aponta o levantamento. A ação civil pública pede que a construtora OAS, citada na Operação Lava Jato da Polícia Federal, e cinco ex-funcionários da Novacap, incluindo dois ex-presidentes, devolvam os R$ 20 milhões aos cofres públicos. O processo foi protocolado no Tribunal de Justiça do DF e os réus serão convocados para apresentar defesa. Em nota, a OAS afirmou que exerce suas atividades pautada pela "conduta ética" e pelo "respeito às leis". A construtora nega as acusações de superfaturamento. O engenheiro eletricista Antônio Lourival Cardoso, que atuava na fiscalização da obra junto à Novacap, afirmou à TV Globo que já foi inocentado em outro processo judicial sobre o mesmo tema. Os outros quatro ex-funcionários da Novacap citados na ação do MP não foram localizados pela TV Globo e pelo G1. Durante as obras, o Tribunal de Contas determinou que a Novacap e a construtora OAS revissem os preços. O valor parcial dos itens analisados deveria cair de R$ 58 milhões para R$ 51 milhões, o que não aconteceu. Segundo a corte, documentos apreendidos na sede da OAS mostravam que ela reduziu o orçamento de alguns itens, mas compensou aumentando o valor em outros. Fonte:http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/03/justica-do-df-apura-superfaturamento-de-r-20-milhoes-em-obra-publica.html

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