Instituto do DF oferece atendimento para 40 casais inférteis

Ação ocorre no Lago Sul no dia 14 de março, entre 8h e 12h. 15% da população em idade fértil sofre de infertilidade conjugal, diz médico. Em homenagem ao mês da mulher, o Instituto Verhum vai atender 40 casais brasilienses de baixa renda com dificuldade para ter filhos para orientá-los sobre fertilidade. A ação ocorre no dia 14 de março, entre 8h e 12h. A iniciativa integra o "Projeto Ser Mãe ao Alcance de Toda Mulher". De acordo com a entidade, 15% da população brasileira em idade fértil é afetada pela infertilidade conjugal. Os interessados no tratamento poderão conseguir descontos em exames e em medicamentos. O médico Vinicius Medina Lopes disse que, em geral, casais pagam até R$ 8 mil pela fertilização. O profissional também afirma que cerca de 60% dos casos de infertilidade são revertidos com outros tratamentos sem precisar recorrer a uma técnica de reprodução assistida. "Muitas mulheres podem ser tratada com recursos simples, como medicamentos que corrigem um distúrbio de ovulação, por exemplo", explica. Idealizado em 2006, o projeto já realizou mais de mil consultas gratuitas para casais com infertilidade, além de centenas de exames como o espermograma e ecografia. Os especialistas recomendam que as pacientes inscritas no projeto levem os exames mais atuais e compareçam acompanhadas dos parceiros. Interessados em participar podem obter mais informações e realizar agendamento através do telefone 3365-4545. O atendimento será feito na sede do instituto, no Lago Sul, mediante inscrição prévia e dentro do limite de vagas. O projeto seguirá com atendimento semanal aos sábados, e a previsão é que mais de 300 casais possam ser beneficiados ao longo do ano. Na rede pública O programa de reprodução assistida do Hospital Materno Infantil atendeu mais de 3 mil casais nos 16 anos de existência. A taxa de sucesso nos tratamentos oferecidos, de acordo com a Secretaria de Saúde, foi entre 30 a 33%. A diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida, Rosaly Rulli Costa, afirma que o índice é considerado excelente para os padrões e limitações da saúde pública brasileira. A taxa do serviço público europeu fica em torno de 35% a 45%. "O nosso sucesso deve-se à luta diária para conseguir que a população possa realizar o sonho de se perpetuar por meio de seus filhos", afirma. O centro realiza mensalmente de 30 a 35 ciclos de fertilização e inseminação geralmente em pessoas que não teriam condições de financiar o tratamento em clínicas privadas. As principais causas entre as mulheres são fatores que levam a obstrução das trompas e, para os homens, a produção inadequada de espermatozóides. Atualmente, 70 pacientes esperam para fazer inseminação intrauterina. O prazo médio de espera é de 4 a 6 meses. Já para fertilização in vitro, há 937 pessoas na fila. A espera média é de três anos. Fonte:http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/03/instituto-do-df-oferece-tratamento-para-40-casais-inferteis.html