INÁCIOFARMACEUTICO

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Câmara adia conclusão da votação de projeto da terceirização

Votação das propostas para alterar texto ficou para a próxima quarta (22). Adiamento foi acertado em reunião de líderes e aprovado depois no plenário.

Após reunião de líderes, a Câmara aprovou nesta quarta-feira (15), por meio de um acordo entre os partidos, um requerimento de retirada de pauta do projeto que regulamenta a contratação de empregados terceirizados pelas empresas. Com isso, a conclusão da votação do projeto ficou para a próxima quarta (22).

O texto principal do projeto foi aprovado na semana passada. Agora, para que a tramitação da matéria seja concluída, é necessária a votação dos destaques (propostas de alteração de trechos do texto).

O adiamento da votação era defendido pelo governo, que conseguiu a adesão de partidos de partidos da oposição, entre os quais o PSDB, e de algumas siglas da base aliada (veja no vídeo ao lado o momento em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou o acordo).

Um dos trechos polêmicos da proposta é o que permite a terceirização de qualquer atividade. Atualmente somente as chamadas atividades-meio das empresas podem ser terceirizadas, mas não as atividades-fim. Ou seja, uma universidade particular pode contratar de uma empresa terceirizada profissionais de limpeza e de segurança, mas não professores.

“Eu sou contra o adiamento. Meu compromisso é com a votação, não é com o conteúdo. A gente sabe que é da política fazer adiamentos para construir acordos. Mas pessoas que são contra tendem a adiar todas as votações e na medida em que vai votar constroem o entendimento”, afirmou o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha.

Esse não é meu projeto, não é de minha autoria. Não tenho compromisso com a tese A ou B. Meu compromisso é que a Câmara vote e mostre produtividade." Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Segundo Cunha, o acordo teve adesão de vários partidos (PT, PMDB, PSDB, PRB, PR, SD, DEM, PDT, PPS e PV) e prevê que os deputados votem contra qualquer requerimento de retirada de pauta que eventualmente seja apresentado na próxima sessão e não permitam a obstrução de qualquer outra matéria que possa trancar a pauta nesse intervalo.

Apesar de não ter conseguido votar o texto nesta quarta, conforme pretendia, Cunha disse não entender o adiamento como uma “derrota”. “Esse não é meu projeto, não é de minha autoria. Não tenho compromisso com a tese A ou B. Meu compromisso é que a Câmara vote e mostre produtividade”, declarou.

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), passou o dia em negociações com partidos da base e da oposição na tentativa de garantir mais tempo para a discussão do texto.

“Acho que prevaleceu o bom senso. Vou apresentar ao relator uma proposta de mesa de negociação, com a participação de empresários e sindicatos, para negociar um acordo até quarta-feira”, disse.

Acho que prevaleceu o bom senso. Vou apresentar ao relator uma proposta de mesa de negociação, com a participação de empresários e sindicatos, para negociar um acordo até quarta-feira."

Deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara Inicialmente, parlamentares contrários ao projeto tentaram adiar a votação por meio da aprovação de um requerimento que tirava o texto de pauta. Apesar de verificar que o adiamento tinha a adesão de vários partidos, Eduardo Cunha anunciou que insistiria na votação, abrindo outras sessões extraordinárias para discutir a proposta.

Com essa decisão de abrir sessões sucessivas nesta quarta, os partidos que desejavam adiar a análise do projeto teriam que apresentar em cada nova sessão requerimento pedindo a retirada de pauta.

No microfone do plenário, o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), criticou a postura do presidente da Câmara. “Vai ser uma guerra insana, em violação à soberania do plenário. Tem que ter capacidade de diálogo”, disse.

Após apelos dos parlamentares, Cunha interrompeu a sessão e chamou os líderes para uma reunião no gabinete, onde foi feito o acordo para o adiamento da votação.

Após o adiamento, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, divulgou nota na qual afirmou que agora o momento é de “retomada do diálogo”. “Diante da decisão do plenário da Câmara dos Deputados de adiar a votação do PL 4330, é momento de retomarmos o diálogo entre os trabalhadores, empresários, governo e Congresso Nacional numa mesa de negociação”, disse o ministro na nota. Arrecadação do governo O G1 apurou que a principal preocupação do governo em adiar o projeto é garantir a arrecadação em tributos e contribuições previdenciárias.

Na semana passada, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, esteve reunido com o relator do projeto, Arthur de Oliveira Maia, para pedir mudanças no modelo contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e aumentos no percentual que a empresa contratante terá que reter do contrato para pagar tributos, como Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda.

Após o anúncio do adiamento da votação, o G1 presenciou uma conversa, no Salão Verde, entre o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), e o relator do projeto, Arthur de Oliveira Maia (SD-BA), sobre o motivo de reabrir negociações sobre o texto.

O relator perguntou a Guimarães: “O que o governo quer?". Ao que o petista respondeu: “A gente quer aquilo que a Fazenda reivindicou”. Em seguida, Arthur Maia disse ao G1 que o governo quer negociar trechos que afetam a arrecadação da União.

O relator rejeitou proposta do governo para que as alíquotas de contribuição ao INSS fossem de 11% ou 5,5% sobre o faturamento das empresas terceirizadas. Atualmente, conforme Arthur Maia, empresas que terceirizam mão-de-obra, ou seja, que trabalham com cessão de profissionais, e não de maquinário, pagam uma alíquota de 11% sobre a receita bruta para a Previdência.

Já empresas que terceirizam outros serviços, como transporte de carga e valores, pagam ao INSS uma alíquota de 20% sobre a folha de pagamento. O governo inicialmente queria que fosse estendida para todas as empresas a cobrança da alíquota de 11% sobre o faturamento.

No entanto, diante da resistência do relator, o Planalto propôs manter os 11% para terceirização de mão-de-obra e cobrar das demais empresas 5,5% sobre o faturamento. O relator recusou a proposta por acreditar que o percentual, ainda que menor, poderá representar aumento de tributos, já que incide sobre o faturamento, e não sobre a folha de pagamento.

Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/04/camara-adia-para-quarta-conclusao-da-votacao-de-projeto-da-terceirizacao.html

Sindicatos e CUT fazem ato contra a terceirização em 2

Movimentos sociais fazem protestos em pelo menos 23 estados e no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades se manifestam contra o projeto de lei da terceirização, que tramita no Congresso.

A proposta (PL 4330) regulamenta os contratos de terceirização. O texto autoriza o uso de serviços terceirizados em qualquer atividade das empresas. Hoje, apenas as atividades-meio, como limpeza e segurança, podem ser terceirizadas.

Acompanhe como foi a cobertura dos protestos em tempo real Veja mapa com locais de manifestações Ocorreram atos e paralisações nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande de Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

ACRE

PARTICIPANTES: 60, segundo organizadores; polícia não informou Trabalhadores e dirigentes de sindicatos fizeram um ato em Rio Branco. O protesto foi encerrado às 12h (14h, horário de Brasília).

De acordo com a presidente da CUT no estado, Rosana Nascimento, a ideia é mobilizar mais sindicatos e reforçar os protestos nos próximos dias. A presidente disse ainda que a provação do PL 4330 "seria um crime contra o trabalhador". Manifestantes desceram a Av. Fernandes Lima em caminhada até o centro de Maceió (Foto: Carolina Sanches/G1) Manifestantes caminham em Maceió (Foto: Carolina Sanches/G1)

ALAGOAS
PARTICIPANTES: 1 mil, segundo a polícia; 3 mil, segundo organizadores. Integrantes de movimentos sindicais protestaram na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. Eles ocuparam a faixa exclusiva para ônibus na principal avenida da capital, a Fernandes Lima, e seguiram em caminhada até o Centro. O secretário da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas, Izac Jacson, disse que o projeto fere a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]. "O projeto vai fazer com que o trabalhador se revolte com o empregador. E a justiça do trabalho não vai poder intervir mais nisso", afirmou. Também foi registrado protesto em Atalaia. Manifestantes aglomeram-se no Centro de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1) Manifestantes reunidos no Centro de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)

AMAPÁ
PARTICIPANTES: 100, segundo organizadores; polícia não informou. Terminou às 11h45, em Macapá, a manifestação da CUT e outros sindicatos de trabalhadores contra a lei da terceirização. A concentração aconteceu na Praça da Bandeira, no Centro da capital amapaense, e teve adesão dos sindicato dos vigilantes, bancários e professores. Manifestação em Manaus (Foto: Divulgação/Sintracomec) Protesto em Manaus (Foto: Divulgação/Sintracomec) AMAZONAS

PARTICIPANTES: 2 mil, segundo organizadores; polícia não informou. Em Manaus, um grupo de operários paralisou as atividades. De acordo com o Sindicato da Construção Civil e Montagem de Gasoduto e Oleoduto do Estado do Amazonas (Sintracomec-AM), o ato reuniu trabalhadores no Distrito Industrial de Manaus das 6h às 8h. Os sindicatos afirmam que a terceirização é um retrocesso, podendo levar à extinção de benefícios já conquistados pelos trabalhadores, como vale transporte e cesta básica. Protesto da CUT bloqueia BR-324 na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia) Protesto da CUT bloqueia BR-324 na Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)

BAHIA Capital

PARTICIPANTES: Pela manhã não foram divulgados. À tarde, 6 mil segundo organizadores; 3 mil segundo a PM. Os ônibus voltaram a circular por volta das 8h desta quarta-feira, em Salvador, após quatro horas de paralisação. Algumas agências bancárias não abriram nesta manhã. Pela tarde, estudantes e integrantes de movimentos sociais iniciaram uma passeata, por volta das 16h10, no bairro do Campo Grande, centro de Salvador. O protesto é contra a PL 4330, conhecida como Lei da Terceirização, e faz parte de um movimento nacional. O grupo ocupou duas faixas da Avenida Sete de Setembro, e seguiu em direção à Praça da Piedade. Participaram da manifestação a Pastoral Rural, Movimento pelo Teto e Terra (MPTT), Movimento dos Trabalhadores Independentes, União Nacional dos Estudantes (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Força Sindical, Sindilimp e Levante Popular. O ato termnou às 18h30.

Outras cidades

De acordo com a PRE, a BA-523, que passa pela cidade de Candeias, ficou fechada desde o início da manhã e foi só liberada no começo da tarde.

Diversos trechos da BA-535, conhecida como Via Parafuso, em Camaçari, foram interditados desde o início da manhã. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os dois sentidos da via estavam bloqueados por volta das 9h50 e foram liberados no início da tarde. Segundo organizadores, 200 participam da mobilização.

Cerca de 20 pessoas fizeram um protesto na BR-324, na saída de Feira de Santana com sentido à Salvador. O ato, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), teve início às 5h30 e terminou por volta das 8h.

Já na BA-522, na região do povoado de Jaguara, na cidade de Anguera, o protesto que começou por volta das 5h desta quarta foi encerrado por volta das 9h30. Os ônibus do município de Ilhéus não circularam nesta manhã por conta do protesto nacional contra a aprovação do projeto de lei de terceirização do emprego, PL 4330. Segundo Josemir Dias, gerente da empresa de coletivos São Miguel, cerca de 130 ônibus das duas empresas ficaram parados até meio-dia. concentração de protesto no centro (Foto: Ulisses Gomes/ Arquivo pessoal) Concentração de protesto em Fortaleza (Foto: Ulisses Gomes/ Arquivo pessoal)

CEARÁ

PARTICIPANTES: 270, segundo a polícia; 8 mil, segundo organizadores. Centrais sindicais de Fortaleza fizeram protestos no Centro nesta manhã. A concentração começou na Praça da Bandeira, às 9 horas, e terminou na Praça do Ferreira, por volta do meio-dia. Participaram centrais sindicais, trabalhadores da construção civil e servidores do Instituto Federal do Ceará (IFCE), dos Correios, da área da saúde e da Prefeitura de Fortaleza. O protesto causou congestionamento nas principais vias de acesso do Centro, como as avenidas do Imperador e Duque de Caxias. Os comerciantes da área fecharam as portas.

Multidão participa de ato contra o projeto de lei 4330, que trata das terceirizações, na rodoviária de Brasília (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) Multidão participa de ato contra o projeto de lei 4330 na rodoviária de Brasília (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) DISTRITO FEDERAL
PARTICIPANTES: Pela manhã,10 mil, segundo organizadores; polícia não informou. Motoristas e cobradores do Distrito Federal paralisaram os serviços entre as 4h e 6h. De acordo com o sindicato da categoria, os rodoviários pertencem às cinco empresas que rodam na capital federal. A greve-relâmpago ocorre em resposta a uma convocação da Central Única dos Trabalhadores. À tarde, o grupo se concentrou em frente à sede da CUT, por volta das 14h. Eles deixaram o local em direção à rodoviária do Plano Piloto às 17h. Os manifestantes encerraram o ato às 18h55. Grupo fecha a terceira ponte no Espírito Santo (Foto: Fabrício Barbosa/ A Gazeta) Grupo fecha a terceira ponte no Espírito Santo (Foto: Fabrício Barbosa/ A Gazeta)

ESPÍRITO SANTO

PARTICIPANTES: 150, segundo a polícia; 1 mil, segundo organizadores. Sindicatos e entidades de classe fecharam as principais vias de Vitória nesta manhã. Por volta de 5h30, grupos colocaram fogo em pneus na subida da Terceira Ponte no sentido Vitória e próximo à Segunda Ponte, na capital do Espírito Santo.

Os sindicalistas que bloquearam a pista na Avenida Elias Miguel, no acesso a Vitória na descida da Segunda Ponte, entraram em confronto com a Polícia Militar. O secretário estadual de Segurança, André Garcia, disse que o conflito ocorreu após a agressão de um militar do Corpo de Bombeiros que tentava apagar o fogo que bloqueava a pista. Foram atiradas bombas de efeito moral.

Após confronto, manifestantes e a polícia entraram em acordo. O grupo seguiu para a sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) na avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória. O ato foi encerrado por volta das 13 horas.

Manifestantes protestam contra a lei da terceirização em Goiânia, Goiás (Foto: Paula Resende/G1) Manifestantes protestam em Goiânia (Foto: Paula Resende/G1)

GOIÁS

PARTICIPANTES: 1,2 mil, segundo a polícia; 2 mil, segundo organizadores. O protesto começou por volta das 9h45, na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia. Antes, parte dos manifestantes se concentrou no Estádio Serra Dourada e seguiu em carreata por ruas da capital até o local. Por volta das 11h50, o grupo começou a dispersar e o ato foi encerrado. Pelo menos sete centrais sindicais participaram do ato. BR-135 está sendo bloquada pelos manifestantes (Foto: João Ricardo/G1) BR-135 está sendo bloqueada pelos manifestantes (Foto: João Ricardo/G1)

MARANHÃO

PARTICIPANTES: 120, segundo a polícia; 200, segundo organizadores. Um grupo de manifestantes participou de um ato público em frente à Universidade Federal do Maranhão, na Avenida dos Portugueses, em São Luís. Cerca de 30 pessoas ocuparam a frente da universidade e a BR-135. Duas viaturas da Polícia Militar acompanham a manifestação. O trânsito no local já foi liberado. No Centro de São Luís, professores da rede pública de ensino estão reunidos em um ato público contra a Lei das Terceirizações. No bairro da Cohama, um grupo está bloqueando a entrada da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema). Agências bancárias abriram as portas uma hora mais tarde que o normal (Foto: Nathália Lorentz/ G1) Agências bancárias abriram as portas uma hora mais tarde que o normalem Cuiabá (Foto: Nathália Lorentz/ G1)

MATO GROSSO

PARTICIPANTES: Pela manhã não foram divulgados. À tarde, 200 segundo a polícia; 400 segundo os organizadores. Bancários, servidores públicos federais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fizeram uma mobilização nesta quarta-feira (15), em Cuiabá, contra o projeto de lei da terceirização.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT), João Dourado, os movimentos sociais e sindicais são contra o projeto porque ele fere os direitos dos trabalhadores. "O projeto impede a realização de concurso público. Entendemos que as terceirizações reduzem as condições de trabalho e aumenta o lucro das empresas", afirmou. À tarde, manifestantes protestaram pelas ruas de Cuiabá contra o projeto de lei da terceirização. O ato teve concenrtação na Praça Alencastro e contou com bancários, professores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), integrantes da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Sindicalistas bancários afixaram faixa contra a PL 4330 (Foto: Michele Marie / G1) Bancários colocam faixa contra PL 4330 em agência (Foto: Michele Marie / G1)

MINAS GERAIS

Capital PARTICIPANTES: Pela manhã, 70, segundo a polícia; 400, segundo organizadores. À tarde, 700 segundo a polícia; 2 mil segundo organizadores.

Na região central de Belo Horizonte, representantes dos bancários distribuíram panfletos com mensagens contra a terceirização do serviço. No início desta manhã, cerca de 70 manifestantes se reuniram em frente à Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), neste caso não houve registros de retenção no trânsito. Durante a madrugada, o grupo bloqueou a Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem.

Nesta tarde, movimentos populares, sindicatos e partidos políticos participaram de ato na Praça Afonso Arinos, no Centro de BH. O protesto é realizado contra o Projeto de Lei da terceirização, que está sendo votado na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O ato deixou a Praça Afonso Arinos e, às 18h10, estava na Avenida Afonso Pena, sentido centro, em direção à Praça Sete, onde fecharan o trânsito. O sentido Mangabeiras ficou fechado durante a travessia, mas logo foi liberado. Ruas do entorno como Timbiras e Alagoas e a Avenida João Pinheiro chegaram a ficar com o trânsito interditado.

Interior
Em Juiz de Fora, no intea Central Única dos Trabalhadores (CUT), o sindicato de professores de Minas Gerais (Sinpro Minas) entre outras entidades se reuniram no Calçadão da Rua Halfeld no começo da tarde e fizeram uma passeata pelas ruas da cidade. De acordo com os organizadores, cerca de 800 pessoas compareceram; a Polícia Militar acompanhou o trajeto e informou que 200 pessoas participaram. Em Uberaba, integrantes de movimentos sociais se reuniram por volta das 15h desta quarta-feira (15), em Uberaba, para panfletar na região do Calçadão da Artur Machado. Participam cerca de 10 integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de sindicatos de diversas categorias. Manifestação em Belém (Foto: Dominik Giusti/G1) Manifestação em Belém (Foto: Dominik Giusti/G1)

PARÁ

PARTICIPANTES: 70, segundo a polícia; 300, segundo organizadores. Bancários paralisaram as atividades nas agências públicas e privadas da capital paraense e estão concentrados na praça do Operário, em São Brás, de onde sairão em caminhada pelas ruas de Belém em direção ao prédio do Centro Integrado de Governo (CIG).

“Vamos parar as agências bancárias para demonstrar toda a nossa indignação com o Congresso Nacional pela aprovação do PL4330 na Câmara dos Deputados. Esse Projeto de Lei precariza as relações de trabalho e retira uma série de direitos históricos da classe trabalhadora. Não aceitamos retrocessos”, afirmou Rosalina Amorim, presidente do Sindicato.

Também foi registrado protesto em Santarém. Manifestação em João Pessoa (Foto: Diogo Almeida/G1) Manifestação em João Pessoa (Foto: Diogo Almeida/G1) PARAÍBA Capital
PARTICIPANTES: 400, segundo a polícia; 500, segundo organizadores. Em João Pessoa, os manifestantes começaram a se concentrar no Parque Solon de Lucena pouco antes das 9h30 e fizeram um painel com fotos dos parlamentares paraibanos que votaram a favor do PL da Terceirização.

Interior

A mobilização começou por volta das 9h em Campina Grande, no interior do estado. Alguns representantes da Central Sindical Popular e carteiros paralisados se concentram na Praça da Bandeira e fizeram uma passeata, que terminou por volta das 11h20.

Metalúrgicos da Volkswagen bloquearam a BR-277, em São José dos Pinhais (Foto: Divulgação/ Sindicato dos Metaúrgicos de Curitiba e Região) Metalúrgicos da Volkswagen bloquearam a BR-277 (Foto: Divulgação/ Sindicato dos Metaúrgicos)

PARANÁ

PARTICIPANTES: não informado. Três estradas que passam por Curitiba e Região Metropolitana tiveram protesto de entidades sindicais. Por volta das 9h40, dos cinco pontos de interdição, apenas um ainda estava operante. Trabalhadores bloquearam a BR-277 e BR-376, ambas em São José dos Pinhais, e a BR-476 também conhecida como Rodovia do Xisto, que até as 9h40 ainda estava interditada. Houve ainda dois pontos de bloqueio no Contorno Sul. No Recife, motoristas e cobradores bloqueiam tráfego com ônibus estacionados. (Foto: Reprodução/TV Globo) No Recife, motoristas e cobradores bloquearam tráfego (Foto: Reprodução/TV Globo)

PERNAMBUCO

PARTICIPANTES: Pela manhã não foram informados numeros nem pela organização nem pela polícia. À tarde,12 mil, segundo organizadores; polícia não informou. Os ônibus bloquearam o trânsito em ruas do centro do Recife desde as 9h. O Sindicato dos Rodoviários diz que mais de 300 ônibus participaram. Várias empresas estavam sem circular nesta manhã, mas voltaram por volta das 7h30. Servidores da saúde, da educação, estudantes, sindicatos trabalhistas e movimentos sociais também participaram de manifestação nesta tarde. Eles ficaram concentrados em frente à Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, e sairam em passeata até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. Manifestantes seguiram em passeata pela Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina (Foto: Catarina Costa/G1) Manifestantes seguiram em passeata pela Avenida Frei Serafim (Foto: Catarina Costa/G1)

PIAUÍ

PARTICIPANTES: 400, segundo a polícia; 1 mil, segundo organizadores. Manifestantes que participam do protesto contra o Projeto de Lei 4.330 ocuparam por volta das 9h30 uma das faixas da Avenida Frei Serafim, no Centro de Teresina. A manifestação terminou por volta das 12h50 com um ato realizado em frente à Delegacia Regional do Trabalho. “Essa lei acaba com todos os direitos trabalhistas. O patrão a partir de agora vai mandar embora sem o funcionário receber nada. Os trabalhadores não vão mais ter direito a 13º salário, vale-transporte e não teremos mais concursos públicos. Vai dificultar arrumar emprego”, disse Francisco Ferreira, do Sindicato dos Urbanitários do Piauí. Polícia Militar acompanhava o ato (Foto: Reprodução/ TV Globo) Polícia Militar acompanhava o ato no Rio (Foto: Reprodução/ TV Globo)

RIO DE JANEIRO

PARTICIPANTES: Pela manhã, 500, segundo organizadores; polícia não informou. À tarde, 1 mil segundo organizadores; polícia não divulgou.

Funcionários dos Correios começaram uma paralisação às 5h no Centro de Tratamento de Encomendas, em Benfica, Zona Norte do Rio. O local concentra a maior parte de distribuição das entregas e postagens do estado do Rio. Cerca de um milhão de entregas e cartas vão deixar de chegar ao destino final por causa do dia de paralisação.

Às 7h30, o sindicato da categoria informou que 200 pessoas faziam um protesto no local e interromperam o início das atividades. Por volta das 9h, o número chegou a 500 funcionários. Pela tarde, manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras quatro centrais sindicais fizeram um ato no Centro. Depois de sair da Cinelândia, os manifestantes ligados à CUT se juntar aos militantes de partidos como o PSOL e o PSTU, em direção à sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Interior

Um grupo de petroleiros e representantes da CUT interditaram parcialmente a Rodovia Washington Luiz, sentido Rio, na altura de Duque de Caxias, Baixada Fluminense. De acordo com a Concer, concessionária que administra a via, os manifestantes atearam fogo em pneus. Até as 8h40 não havia registro de tumulto.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 300 manifestantes participaram do ato. Às 8h45, a via estava totalmente liberada. Manifestantes estão concentrados na Avenida Senador Salgado Filho, em Natal (Foto: Bessie Cavalcanti/Inter TV Cabugi) Manifestantes concentrados na Avenida Senador Salgado Filho, em Natal (Foto: Bessie Cavalcanti/Inter TV Cabugi)

RIO GRANDE DO NORTE

PARTICIPANTES: 2,4 mil segundo a polícia; 2 mil segundo organizadores. A manifestação contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização deixou o trânsito lento na Avenida Senador Salgador Filho na tarde desta quarta-feira (15) na zona Sul de Natal. O protesto reúne representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e sindicatos na frente da Casa da Indústria, onde funciona a Federação da Indústria do Rio Grande do Norte. Manifestantes levaram cartazes e bandeiras para protesto (Foto: Divulgação/PRF) Manifestantes levaram faixas para protesto (Foto: Divulgação/PRF)

RIO GRANDE DO SUL

PARTICIPANTES: 620, segundo a polícia; 2 mil, segundo organizadores. Manifestantes ligados à CUT e ao Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) bloquearam o trânsito no km 97 da BR-290, sobre a Ponte do Guaíba, em ambos os sentidos. O grupo, que levou bandeiras e cartazes, impediu o fluxo de veículos no local, o que gerou congestionamento na chegada e saída de Porto Alegre. Depois, eles começaram uma caminhada em direção à capital e liberaram o trecho. Parte dos rodoviários de Porto Alegre e os metroviários da Trensurb começaram o Dia Nacional da Paralisação com as atividades suspensas. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas em um confronto em frente à sede da Carris, empresa pública de transporte, pouco antes das 8h. Tumulto em frente de garagem da Carris em Porto Alegre (Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS) Tumulto em frente de garagem da Carris em Porto Alegre (Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS) Conforme a Brigada Militar (BM), um homem vestido com roupas típícas dos gaúchos desceu de uma moto, começou a xingar os manifestantes e empunhou uma chaira, objeto para afiar facas. Em confronto com os rodoviários, um trabalhador acabou atingido na cabeça. Antes de ser detido pela BM, o homem com roupas típicas começou a correr e foi seguido por alguns integrantes do protesto. Ele caiu no chão e levou socos. Entre os funcionários da área da saúde, haverá mobilização em alguns postos de saúde e grandes hospitais de Porto Alegre, como o Conceição e o Clínicas. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre decidiu que a categoria vai aderir à paralisação nacional. Com isso, agências de Porto Alegre e Região Metropolitana podem não abrir. Também foram registrados protestos em Caxias do Sul, Cruz Alta, Passo Fundo, Pelotas e Santa Rosa. Manifestantes ocupam prefeitura de Porto Velho (Foto: Gaia Quiquiô/G1) Manifestantes ocupam prefeitura de Porto Velho (Foto: Gaia Quiquiô/G1)

RONDÔNIA

PARTICIPANTES: 100, segundo a polícia; 200, segundo organizadores. Integrantes de movimentos sociais e sindicatos invadiram a Prefeitura de Porto Velho e fecharam a avenida Carlos Gomes, na região central da cidade, nesta quarta. Além de protestarem contra a lei da terceirização, os manifestantes reivindicaram a entrega de casas a atingidos pela histórica do Rio Madeira de 2014. A invasão no Palácio Tancredo Neves teve início por volta de 9h40 (horário local) e foi encerrada após reunião com o secretário municipal de Planejamento, Jorge Elarrat, sobre a pauta relativa à moradia dos desabrigados com a enchente do ano passado. No encontro, foi marcada uma nova reunião para a próxima sexta-feira (17), com o prefeito, Mauro Nazif. Cerca de 90 ônibus foram prejudicados (Foto: Naim Campos/RBS TV) Cerca de 90 ônibus foram prejudicados (Foto: Naim Campos/RBS TV)

SANTA CATARINA

Capital PARTICIPANTES: Pela manhã 400, segundo a organização; PM não informou. À tarde, 5 mil segundo a organização; 2 mil segundo a PM. Os ônibus da empresa Transol, em Florianópolis, voltaram a circular às 7h05. Desde às 4h20, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sintraturb) realizava uma paralisação relâmpago na garagem da empresa. No período da tarde, a mobilização reúne diferentes categorias. Liderada pela CUT, a manifestação começou por volta das 15h, próximo ao Terminal de Integração do Centro (Ticen). Com megafones e faixas, os participantes gritaram frases pedindo a não aprovação do Projeto de Lei que autoriza a terceirização em empresas brasileiras. Professores estaduais, que estão em greve desde o dia 24 de março, saíram de uma assembleia geral da categoria no Centrosul e se uniram ao grupo contra a terceirização na frente da Catedral Metropolitana, no centro da cidade. Outro protesto que ocorreu em paralelo foi o dos trabalhadores do transporte coletivo. Além de reivindicações trabalhistas, relacionadas à categoria, eles apoiam a mobilização contra a terceirização. Os trabalhadores do transporte coletivo pararam duas vezes nesta quarta. Interior Também houve protestos em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville, onde 300 pessoas protestaram na Praça da Bandeira. Sindicalistas da UGT fecham faixas da Avenida Paulista. (Foto: Tatiana Santiago/G1) Sindicalistas da UGT fecham faixas da Avenida Paulista (Foto: Tatiana Santiago/G1)

SÃO PAULO Capital

PARTICIPANTES: Pela manhã, 4,4 mil, segundo polícia; 5 mil, segundo organizadores. À noite, 3,8 mil segundo a polícia; 40 mil segundo organizadores. Manifestantes foram às ruas da capital paulista e da Grande São Paulo. Os maiores atos ocorreram na Rodovia Anchieta, quando cerca de 5 mil trabalhadores de montadoras de automóveis, como a Ford, Volkswagen e Scania, segundo a Polícia Rodoviária Estadual e os organizadores do protesto, fecharam a via em três pontos na manhã desta quarta. Mais cedo, algumas faixas da Avenida Paulista foram bloqueadas. Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) também aderiram ao dia de lutas contra a terceirização e fecharam a principal entrada da Cidade Universitária, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. À noite, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) comandaram uma manifestação em São Paulo contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização, pelo combate à corrupção e contra a redução da maioridade penal. O ato se concentrou por volta das 17h no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste. O grupo saiu em caminhada pela Avenida Faria Lima, Avenida Rebouças, Rua Oscar Freire, Rua Augusta e Avenida Paulista.

Interior

Um grupo fez um protesto na altura do 230 km da Rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Metalúrgicos da Ford e da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) realizam protesto contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país. Os trabalhadores pararam a Rodovia Anchieta na altura do quilômetro 15, sentido litoral (Foto: Renato Mendes/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo) Metalúrgicos da Ford e Mercedes-Benz protestam (Foto: Renato Mendes/Brazil Photo Press/ Estadão Conteúdo) Atos afetaram ainda a Replan, refinaria da Petrobras em Paulínia, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas.

As três montadoras localizadas na região de Campinas, Toyota, Honda e Mercedes-Benz, tiveram a produção afetada nesta quarta por causa das paralisações de trabalhadores. Em São José dos Campos (SP), motoristas e cobradores do transporte público fizeram um protesto na região central. Durante cerca de duas horas, eles circularam em baixa velocidade. Há também registro de manifestação em frente à Refinaria Henrique Laje (Revap), às margens da Via Dutra. Segundo o Sindicato dos Petroleiros, o ato reuniu cerca de 1,4 mil trabalhadores da refinaria no início da manhã. Houve manifestações de trabalhadores da General Motors e da Embraer. Na GM, cerca de 2 mil trabalhadores participaram do movimento e se colocaram contra o projeto de lei. Foram registrados ainda atos em Bauru, Sorocaba e Taubaté. Manifestantes se reúnem no Centro de Aracaju (Foto: Emerson Emidio/G1) Manifestantes se reúnem no Centro de Aracaju (Foto: Emerson Emidio/G1)

SERGIPE

PARTICIPANTES: Pela manhã 100, segundo a polícia; 100, segundo organizadores. À tarde, 8 mil segundo organizadores e polícia. Um grupo faz uma manifestação em frente ao Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) e na continuação no Centro de Aracaju.

O ato começou por volta das 7h nas proximidades do Tribunal de Contas do Estado com os representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral do Geral do Trabalhador (UGT), Federação dos Comerciários e Serviços de Sergipe (Fecomse) e sindicatos filiados e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC). No período da tarde, a concentração começou às 14h no Parque Augusto Franco e seguiu em passeata pelas ruas em direção ao Palácio dos Despachos. Fonte:http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/04/sindicatos-e-cut-fazem-ato-contra-terceirizacao-em-18-estados-e-no-df.html

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